Para nós, os portugueses, que temos no sangue a sensação do pedaço onde a terra acaba e o mar começa, é irresistível a procura do limite, do fim, da fronteira. Foi assim que recebemos com tanto entusiasmo a sugestão do professor Kazimierz para aproveitarmos o tempo disponível da sexta-feira, dia 3, para de comboio à fronteira, do lado leste, da União Europeia, nos seus atuais limites. E fomos, a Przemyśl. Estivemos no espaço da estação de comboios que a representa oficialmente a entrada no espaço político e geográfico que está nesta, altura sob a soberania da Ucrânia.
Proibição total de tirar fotografias! Compreende-se. Mas o senhor que nos recebeu tratou-nos muito bem e explicou-nos como as coisas se passavam ali. Muito bem, com o Comenius, tivemos já a oportunidade de estar fisicamente presentes nos extremos oriental e ocidental da U.E.
A fronteira ocidental, a nossa, é, tanto quanto parece, inamovível: aqui manda o mar. Entretanto, a fronteira que agora visitámos, se tudo correr bem, desaparecerá dentro de pouco tempo, se a candidatura da Ucrânia à União Europeia vingar.
Extraordinário!!! A história é imensa, os sentimentos também!! :) Muito bem!
ResponderEliminar